terça-feira, 28 de maio de 2013

O que vou representar desta vez?



Somos atores em um mundo que sempre está em cartaz.
Somos personagens concomitantemente felizes e tristes, em conflito e paz, chegando e partindo, sempre, por toda a eternidade.
Quando chegamos assumimos um papel, por vezes importante, ou melhor, sempre importante para nós mesmo.
Se escolhemos chegar no passado, é no passado que vivemos. Se escolhemos o futuro, é no futuro que se dá nossa nova vida, mas enquanto estamos aqui, só podemos viver no presente desta grande obra teatral que está sempre acontecendo, em todos os tempos, ao mesmo tempo. Assim podemos entender a não existência de passado, futuro e presente ou pelo menos a não existência linear do tempo.
O tempo não existe!
Hora de partir? Não, apenas de repensarmos nossas atuações e voltarmos novamente ao palco terra. Palco e Mãe, por vezes, palco e diretor.
Que tempo devemos viver agora? Talvez é necessário voltarmos para aprender aquilo que não conseguimos entender, ou muito a frente, podendo desfrutar de outros sabores e emoções. Estamos evoluindo.
Mas não podemos nos esquecer nunca, enquanto estivermos aqui só podemos viver aquele minuto do presente.
Este é o nosso bom presente, vivermos sem a tristeza da lembrança de nossos erros e enganos. Soltos, livres, sem noção do que vem pela frente. Que bom!
Mas de novo é hora de partir. Partir não, repensarmos e aprendermos novamente. Momento para lembrarmos de tudo e termos uma nova chance.
Voltar ao palco e aprender, mais e mais...
Assim é o ciclo.
O ciclo das encenações, dos personagens, das vidas, dos encontros e desencontros, o ciclo da evolução... eterna evolução.
O importante é pensarmos, que papel escolhemos para nossa encenação neste momento?