quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O dia em que a classe política acabou! Os 20 acontecimentos mais importantes.

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Vamos fazer um exercício de pensar se a classe de políticos não existisse mais. Sabemos que a política, em seu cerne, tem sua valia e é necessária à civilização atual. Mas, em determinados momentos, bem que poderia não ser. Este tipo de pensamento, não casualmente, vem sempre próximo ao evento das eleições, onde se torna mais explícito os pertencentes a esta classe, nem sempre preocupados com o bem-estar da coletividade.
Então vamos lá, por um motivo qualquer, os políticos não existem mais, o que aconteceria? Dos inúmeros acontecimentos, foram selecionados apenas 20 para refletirmos. Segue a lista:

1 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito (só este item já valeria a pena);
2 – As crianças mais desfavorecidas não teriam suas bochechas beliscadas no período de campanha;
3 – A frase: “precisamos melhorar a saúde, o emprego, a segurança e a educação”, praticamente cairia em desuso na língua portuguesa;
4 – A corrupção diminuiria muito. Como diria um escritor brasileiro, “existem duas classes de políticos, os suspeitos de corrupção e os corruptos”;
5 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito!!
6 – Teríamos menos pontes no mundo (todo prefeito constrói ao menos uma ponte em seu mandato);
7 – Todos os envolvidos neste segmento teriam que arranjar um emprego, isto aumentaria, e muito, a mão de obra disponível no país (não sei dizer se qualificada);
8 – Ficaríamos mais tranqüilos quanto a ocupação do solo, porque se todas as casas populares prometidas fossem construídas precisaríamos ocupar a terra, a lua e talvez parte de marte, local onde já conseguimos colocar uma sonda;
9 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito;
10 – Poderíamos tomar cerveja no dia da eleição;
11 – Você se sentiria mais seguro quanto a sua inteligência, porque hoje, o problema deles estarem lá, segundo os próprios, é a educação (neste item temos uma tendência em sempre achar que é a educação dos outros, nunca isto se refere a nós, claro);
12 – São muitas pessoas candidatas, e estes perderiam o impulso a compreensão e ao amor ao próximo que invade seus corações durante a campanha. Talvez, apenas neste período, perderíamos a amabilidade destas pessoas;
13 – Muitos marketeiros perderiam a função de ajudar a transformar mentiras em “verdades”;
14 – Para quem barganha o voto por dinheiro ou favores, perderiam esta fonte de renda;
15 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito;
16 – O humor na televisão sofreria um forte impacto;
17 – Grande diminuição de solicitação de amizades no Facebook durante o período de campanha;
18 – A cidade ficaria mais limpa (aí temos vários sentidos, escolha o seu);
19 – Todos os prédios públicos poderiam ser ocupados com atividades produtivas;
20 – Não precisaríamos mais pagar impostos!!!!!

Poderia ser muito bom, mas como isso ainda não é possível, temos que escolher um “representante” para nos governar. Que coisa não?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Será que somos como um grão de areia?

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Nestes últimos meses tenho conseguido ler bastante coisa. Interessante saber que muito já foi pensado nestes milhares de anos de história escrita. A constatação de que sabemos muito pouco acaba sendo angustiante, nos faz sentir como um grão de areia na praia. Pelo menos descobrimos que estamos na praia, somos parte dela.
Entender isso já é bom. Somos a areia, temos todos os elementos, somos parte e somos a praia.
Pensando como um grão de areia e se eles pudessem conversar, em uma praia, numa ilha muito longe, deserta, talvez um diria para o outro:

– tá vendo aquele siri, dizem que existem animais muito maiores que ele, tem um, que falam ter uma imensa tromba, duas orelhonas...
– ah... você e suas histórias, tem nada, todos os grãos que conheço já provaram que a vida além da praia chama-se “mar”, um lugar misterioso, que está além da nossa compreensão. Para lá que vamos quando chegar nossa hora.
– Não sei não, tem gente que fala que existe uns seres, imensos que andam sobre nós, e até comem animais que vivem neste mundo que você falou.
– O que existe é aquilo que você vê. Imagina... seres imensos...
­– Um dia, ouvi uma história de um grão, que com o vento foi para muito longe, um lugar onde havia muito verde, flores, objetos voadores, muitos animais diferentes, vários outros mundos. Ele chamou de florestas, rios, montanhas e outros nomes estranhos que nem me lembro.
– Acho que você deveria se preocupar em fazer a sua parte, ficar aqui paradinho, esperando.
– Esperando o quê?
– Como esperando o que, você é um grão, um grão espera aqui na praia, quietinho.
– Mas será que não dá pra gente...
Neste momento um vento forte bateu e levou os grãos para longe, voaram para direções diferentes. Um foi cair no meio do mar, o outro foi parar em uma floresta de uma montanha próxima.
O grão que caiu no mar foi para o fundo, muito fundo e encontrou outros iguais. Disse para o que estava ao seu lado:
– Escuro aqui não? Será que vai não vai sair sol hoje?
– Sol?? O que é isso? Do que você está falando, você está maluco...
O outro, que caiu na floresta olhou para os rios, flores, animais e encantado gritou:
– Então era verdade que existem seres imensos, com trombas, orelhudos, em outro lugar além de tudo que vejo agora. Ansiosamente esperou o próximo vento que o levaria para outros lugares.

É mais ou menos essa sensação que tenho, cada livro um vento novo, daí fica difícil ficar, esperando...