domingo, 9 de dezembro de 2012

Um dia, fui eu mesmo!

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Um dia nasci.
Me desenvolvi. Aprendi a ler. Primeiros conhecimentos. Brinquei, me diverti muito como toda criança. Sonhava em um dia ser adulto. Ter tudo que um adulto poderia ter. Casa, família, o direito de fazer o que quiser sem ter que obedecer ninguém.

Um dia fui adolescente.
Festas, conflitos, paixões, autoconfiança, o mundo era meu. Só faltava realizar agora o sonho de ser adulto. Carro, mulher, dinheiro, emprego. Dono do próprio nariz.

Um dia fui adulto.
E o sonho se realizou. Carro, familia, dinheiro, emprego. Até certo ponto, dono da própria vida. E neste sonho trabalhava, cuidava da casa, da família... Trabalha mais, cuidava da família... Trabalhava e cuidava... Trabalhava...

Um dia acordei!!
E percebi que neste sonho acabei me esquecendo de coisas importantes. A simplicidade da beleza da vida, como era lindo ver o céu. O vento. As paixões. Me esqueci da alegria de viver, de brincar, das festas, da autoconfiança que achava que tinha, de todos os momentos despreocupados. Dos amigos... ahh... estes, inesquecíveis...
Acordei de um sonho que me mantinha adormecido. Acordei.
Não quero mais ser criança, não quero mais ser adolescente, muito menos adulto.
Quero ser simplesmente eu.

Um dia, fui eu mesmo.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Como uma onda no mar...



No útero somos apenas algumas células, se agrupando, multiplicando-se. Membros, corpo... começa ali uma magia de desenvolvimento. Um novo ser. O cérebro e talvez os primeiros pensamentos.
Uma escuridão de aconchego, não conseguimos ver o mundo externo, mas sabemos que estamos sendo amparados. Parece imaginação, não vemos, não tocamos, mas podemos sentir que somos parte dela. Da mãe.
Alguns sons podemos ouvir de fora, apesar de nenhuma prova ou conhecimento, aos sairmos seremos acolhidos por alguém.
Chega o momento de sairmos.
Nascimento, renascimento, não importa, estamos em uma nova condição. Nova?
Então começamos a nos desenvolver, nosso corpo, nosso pensamento, só que agora as dúvidas são outras. Vamos morrer ou renascer de novo? Não conseguimos ver, não tocamos, mas no fundo sabemos que continuaremos... amparados... somos parte dela.
Se somos parte, o todo não morre. Só transformamos. De energia em matéria, de matéria em energia, como uma onda que vai e vem, interminável, ao sabor das marés...
Ciclos, apenas ciclos.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Que bom, somos humanos.


A alma escreve por mim. Tenho apenas sentimentos, em resumo: somos apenas sentimentos.
Nada é real. Tudo não passa de reflexos de nossos sentimentos.
Onde podemos guardar estes instantes que nos enchem de vida?
Descobri que em nossa mente não é! Cérebro, mente, pensamento, lógica todas essas palavras são apenas palavras, a vida é preenchida de sentir.
Quando se fala de energia, sei o que é: é vibração, literalmente vibrando. E isso é sentimento! Estar vivo, perceber muitas vidas vibrando também.
Descobri também que a interligação dos seres é que movimentam nossas energias, vibrações, sentimentos...
Bastou um olhar, um sorriso, uma palavra, uma troca; e um universo de alegrias se expandem em nosso ser. Alegria de sentir parte daquela vibração.
Águas, terra, fogo, flores, uma nova lua, ventos, trovões e tempestades nos trazendo energia.
Mas, nada é mais vibrante, nada é mais bonito que receber a energia de um ser, por hora chamado de humano!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Um rio sempre vai chegar ao mar.

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É preciso deixar o rio fluir. Segurar águas nas mãos?
O movimento da vida é permanente. Não há consolo maior que o abraçar do vento em nosso corpo. Mas também se vai. O sentimento de fluxo é a certeza de que nem um minuto permanece. Um após o outro, trazendo a energia da vida.
Muitas vezes ouvimos a mesma frase: viver o agora! O agora já se foi também. O agora é aquela fração de segundo que já se foi. Antes mesmo de sua mente conseguir fixá-lo. A vida é mais que o momento: é o fluxo. O correr de sentimentos, de sensações... sem controle. É estar presente na fração. Isto nos leva a transpor o tempo, ilusão que nos prende a ansiedade de achar que podemos controlar o incontrolável.
O que nos resta? Nos conectar com a beleza da vida em seu interminável fluir.
A não-ação, a calmaria só é encontrada na profunda respiração. Ali não há mais o momento.
Esta entrega não é passividade, ao contrário, é consciência. Consciência de fazer o que é preciso sem estar preso ao medo, à angústia, ao tempo.
Deixar o passado no passado; o que virá, virá!
O rio sempre chegará ao mar, se assim não for, ele deixará de ser rio.
Viver é simplesmente sorrir da nossa incapacidade de viver.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Tocando em Frente



Este é um texto que eu gostaria muito de ter escrito. É uma sintese da vida. Tocando em frente de Almir Sater na página "Textos de outros autores". Vale a pena perder um minutinho e ler esta poesia.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Eu, caçador de mim.

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A busca termina quando entendemos que não há lugar para se chegar.
O que existe é a essência, dentro de nós, que simplesmente é, não há como buscá-la. Em algum momento ela simplesmente se manifesta. Não existe um objetivo, a essência se aflora. Aquilo que é não pode permanecer na busca, só se busca o que não está em você. Este entendimento só existe quando se pode determinar o “seu” ser.
Manifestações do ser estão em toda parte, basta abrir os olhos para que a venda se desfaça. Apenas tirar a venda. Isto não consiste em busca nenhuma. Apenas consciência.
Quando a busca termina começa o caminho.
No caminho apenas se caminha. Ele não tem fim. É apenas um caminho a se seguir.
Se tem experiências. Experiências do caminho. Mas a essência continua ali, no mesmo lugar.
Nunca saiu dali.
Este caminho é apenas feito de lições. Lições que vão fazer que você consiga desvendar sua essência.
Quando perceber que não é mais necessário caminhar, então pare.
Pare no silencio do presente, quando se chega a eternidade.
Sem busca, sem início, sem fim, sem caminho. Apenas é.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O dia em que a classe política acabou! Os 20 acontecimentos mais importantes.

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Vamos fazer um exercício de pensar se a classe de políticos não existisse mais. Sabemos que a política, em seu cerne, tem sua valia e é necessária à civilização atual. Mas, em determinados momentos, bem que poderia não ser. Este tipo de pensamento, não casualmente, vem sempre próximo ao evento das eleições, onde se torna mais explícito os pertencentes a esta classe, nem sempre preocupados com o bem-estar da coletividade.
Então vamos lá, por um motivo qualquer, os políticos não existem mais, o que aconteceria? Dos inúmeros acontecimentos, foram selecionados apenas 20 para refletirmos. Segue a lista:

1 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito (só este item já valeria a pena);
2 – As crianças mais desfavorecidas não teriam suas bochechas beliscadas no período de campanha;
3 – A frase: “precisamos melhorar a saúde, o emprego, a segurança e a educação”, praticamente cairia em desuso na língua portuguesa;
4 – A corrupção diminuiria muito. Como diria um escritor brasileiro, “existem duas classes de políticos, os suspeitos de corrupção e os corruptos”;
5 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito!!
6 – Teríamos menos pontes no mundo (todo prefeito constrói ao menos uma ponte em seu mandato);
7 – Todos os envolvidos neste segmento teriam que arranjar um emprego, isto aumentaria, e muito, a mão de obra disponível no país (não sei dizer se qualificada);
8 – Ficaríamos mais tranqüilos quanto a ocupação do solo, porque se todas as casas populares prometidas fossem construídas precisaríamos ocupar a terra, a lua e talvez parte de marte, local onde já conseguimos colocar uma sonda;
9 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito;
10 – Poderíamos tomar cerveja no dia da eleição;
11 – Você se sentiria mais seguro quanto a sua inteligência, porque hoje, o problema deles estarem lá, segundo os próprios, é a educação (neste item temos uma tendência em sempre achar que é a educação dos outros, nunca isto se refere a nós, claro);
12 – São muitas pessoas candidatas, e estes perderiam o impulso a compreensão e ao amor ao próximo que invade seus corações durante a campanha. Talvez, apenas neste período, perderíamos a amabilidade destas pessoas;
13 – Muitos marketeiros perderiam a função de ajudar a transformar mentiras em “verdades”;
14 – Para quem barganha o voto por dinheiro ou favores, perderiam esta fonte de renda;
15 – Não teríamos mais programa eleitoral gratuito;
16 – O humor na televisão sofreria um forte impacto;
17 – Grande diminuição de solicitação de amizades no Facebook durante o período de campanha;
18 – A cidade ficaria mais limpa (aí temos vários sentidos, escolha o seu);
19 – Todos os prédios públicos poderiam ser ocupados com atividades produtivas;
20 – Não precisaríamos mais pagar impostos!!!!!

Poderia ser muito bom, mas como isso ainda não é possível, temos que escolher um “representante” para nos governar. Que coisa não?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Será que somos como um grão de areia?

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Nestes últimos meses tenho conseguido ler bastante coisa. Interessante saber que muito já foi pensado nestes milhares de anos de história escrita. A constatação de que sabemos muito pouco acaba sendo angustiante, nos faz sentir como um grão de areia na praia. Pelo menos descobrimos que estamos na praia, somos parte dela.
Entender isso já é bom. Somos a areia, temos todos os elementos, somos parte e somos a praia.
Pensando como um grão de areia e se eles pudessem conversar, em uma praia, numa ilha muito longe, deserta, talvez um diria para o outro:

– tá vendo aquele siri, dizem que existem animais muito maiores que ele, tem um, que falam ter uma imensa tromba, duas orelhonas...
– ah... você e suas histórias, tem nada, todos os grãos que conheço já provaram que a vida além da praia chama-se “mar”, um lugar misterioso, que está além da nossa compreensão. Para lá que vamos quando chegar nossa hora.
– Não sei não, tem gente que fala que existe uns seres, imensos que andam sobre nós, e até comem animais que vivem neste mundo que você falou.
– O que existe é aquilo que você vê. Imagina... seres imensos...
­– Um dia, ouvi uma história de um grão, que com o vento foi para muito longe, um lugar onde havia muito verde, flores, objetos voadores, muitos animais diferentes, vários outros mundos. Ele chamou de florestas, rios, montanhas e outros nomes estranhos que nem me lembro.
– Acho que você deveria se preocupar em fazer a sua parte, ficar aqui paradinho, esperando.
– Esperando o quê?
– Como esperando o que, você é um grão, um grão espera aqui na praia, quietinho.
– Mas será que não dá pra gente...
Neste momento um vento forte bateu e levou os grãos para longe, voaram para direções diferentes. Um foi cair no meio do mar, o outro foi parar em uma floresta de uma montanha próxima.
O grão que caiu no mar foi para o fundo, muito fundo e encontrou outros iguais. Disse para o que estava ao seu lado:
– Escuro aqui não? Será que vai não vai sair sol hoje?
– Sol?? O que é isso? Do que você está falando, você está maluco...
O outro, que caiu na floresta olhou para os rios, flores, animais e encantado gritou:
– Então era verdade que existem seres imensos, com trombas, orelhudos, em outro lugar além de tudo que vejo agora. Ansiosamente esperou o próximo vento que o levaria para outros lugares.

É mais ou menos essa sensação que tenho, cada livro um vento novo, daí fica difícil ficar, esperando...

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Lições de humildade com Sócrates

Sócrates é um dos melhores exemplos de humildade. É dele o famoso bordão: "Só sei que nada sei"
Foto: Jamie Grill/Gettyimages

Aprenda uma lição de humildade com Sócrates, o pensador que tinha consciência de sua própria ignorância na página "Textos Revista Vida Simples".

terça-feira, 31 de julho de 2012

Entenda por que somos responsáveis por nossas escolhas


O que você está fazendo da sua vida? Eugenio Mussak explica porque, afinal, somos responsáveis pelos caminhos que escolhemos

 "Eu queria conduzir minha vida com base em minhas verdades"

Confira este excelente texto na página "Textos  da Revista VIDA SIMPLES".

Foto: Dreamstime
Texto: Eugenio Mussak

terça-feira, 26 de junho de 2012

Quando me amei de verdade


Um texto de Charles Chaplin, postado no Facebbok por um amigo, que resume grande parte de nossas buscas. Vale a pena ler.
Na página: "Textos de outros autores".

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Facebook, um lugar para a sabedoria humana.



Estamos na nova era, a era da comunicação! Nunca tantas pessoas puderam se expressar livremente e alcançar os mais longínquos lugares do nosso planeta. Mas mesmo com todas as ferramentas disponíveis através das redes sociais o velho Power Point ainda continua bombando pelos emails afora. Celebridades, intelectuais, escritores, artistas, filósofos e religiosos jamais foram tão citados como neste momento da vida humana. O Facebook tem promovido a ampliação da leitura em nosso país, pessoas passam horas e horas lendo para extrair pensamentos que aconselham, alimentam nossas almas de tanta profundidade e sabedoria. Neste despretensioso texto, coloco algumas frases que podem ser usadas em diversas situações nas redes sociais, trazendo luz aos milhões de usuários que esperam todos os dias por "pensamentos virtuais". Seguem alguns para refletirmos:

- " A vida é como um jogo de xadrez, só que dificilmente o peão come a rainha". Henrique VIII;

-  "Se todos fossemos iguais, seríamos japoneses". João Paulo II em sua visita a Tóquio;

- "O importante é competir". Rubens Barrichello;

- "Quando você se sente só, talvez seja porque você é um mala". Clarice Lispector;

- " I, i, i, se eu te pego..." Steve Jobs;

-  " A luz é uma onda, assim como, quando estou na luz estou na onda". Albert Einstein em seu discurso de abertura do campeonato de surf, Hawai,1948. (Original em inglês: "The vibe is vibe");

- "Ora estamos pensando, ora estamos agindo. Se não estamos fazendo nenhum dos dois... ora, ora... estamos fazendo nada". Madre Tereza de Calcutá;

- "Precisamos sempre olhar os problemas de diversos ângulos". Ray Charles;

- "Não basta matar dois coelhos com uma caixa d'água, precisamos lutar, porque se contar nos dedos, não teremos mais do que quatro amigos fieis". Luís Inácio Lula da Silva;

- "Tenha paciência, dê corda aos seus inimigos que eles se enrolarão". Tiradentes;

- "Aquíles se deu mal, eu não". Sócrates;

- "Não engula sapo nesta vida, procure sempre beijá-lo". Walt Disney.

- "Há momentos que precisamos escutar o coração, mesmo que ele esteja parado". Chico Xavier;

Bons post's!

terça-feira, 8 de maio de 2012

A insustentável leveza do ser


É impossível não acreditarmos que somos espíritos. Tem momentos que nos sentimos tão  leve que nosso corpo realmente parece ser uma prisão dos nossos sentimentos, pensamentos, uma ferramenta limitada para a grandeza, para a força e ao mesmo tempo a sutileza de nossas emoções.
Aqueles momentos em que estamos flutuando com a música, sentindo amor por alguém, quase se misturando entre os odores da vida. Momento de alegria, felicidade, mais que isso, momentos de paz. E por nada, por simplesmente estar vivo.
Envolvido em lembranças, saudades do que vivemos, do que não vivemos, de pessoas, de lugares... Nestes momentos estamos nos lugares, estamos com as pessoas, vivemos sem nenhuma necessidade de nosso corpo. Não precisamos ser bonitos, inteligentes, fortes, não é preciso falar nada, simplesmente... ser.
O corpo é importante para nos expressarmos, executarmos tarefas, interagiramos, mas quando interagimos com nosso mundo ele não é mais necessário. Um sonho! Este sim, momento de libertação. Voamos, estamos em todos os lugares, ao mesmo tempo.
Esta leveza se perde quando acordamos, quando despertamos, quando estamos voltado para fora. Estado insustentável com tantas coisas para nos distrair.
Como diz o guru, há momentos que sorrimos com o coração.
Opa, o telefone, chamando para voltar ao mundo físico. Bom que, mesmo interagindo com o mundo externo tenho certeza que há um mundo muito mais leve dentro da gente. É só fechar os olhos, escutar a respiração e boa viagem.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Como manipular pessoas em seis atos (ou mais)



Tudo começou com uma luta “esportiva” que se chamava “Vale Tudo”, ou melhor, “Quase Tudo”. Não vale matar, senão não tem como ter revanche. Foi se tornando popular e se transformou em um show business. Muito dinheiro, internacional, muita popularidade. Agora um esporte. Juízes, regras, categorias, organização, mídia, tudo que um grande negocio esportivo tem.
Luta, muita luta! Uma mistura de várias lutas em uma só.
A cada evento mais popularidade, transmitida em canais fechados, pay-per-view, para um público que gosta de ver lutas.
Uns assistem para colocarem suas raivas e frustrações para fora, outros pelas técnicas aplicadas, outros por que gostam, enfim: cada um, cada um...
Até que um dia, uma grande emissora de sinal aberto, compra os direitos de transmissão.
Como fazer para transmitir um esporte violento para seus gloriosos telespectadores? Então vamos lá. Só tem um jeito. Mudar a forma das pessoas pensarem este esporte.
Lá vai a receita:
1 – Novela
Um personagem gente boa, simpático mesmo, batalhador, que é um lutador;
2 – Programas de variedades
Um quadro onde uma diva da virgindade é “fanática” por lutas e mostra o outro lado dos lutadores: vaidades, pessoas singelas, que se cuidam antes de suas batalhas;
3 – Um programa de reportagem
Este mostrando pessoas que buscam um espaço na sociedade, pessoas igual a qualquer um, que pratica um esporte, pessoas como você;
4 – Um programa matinal
Um programa voltado a donas de casa, com receitas, suave, e quem é o entrevistado?? Um grande lutador!!!
5 – Canal Pago
Um programa que mostra a fé das pessoas, e advinha quem é um dos personagens principais? Um lutador. Religioso, batalhador... Claro religiosidade é importante;
6 – Um reality show importado, adaptado ao nosso povo, para mostrar o dia a dia desses. Como diria nosso ilustre repórter/apresentador de outro reality “Nossos Heróis”!
E vem mais por ai...

Absolutamente nada contra os lutadores que ganham honestamente suas vidas neste esporte. E realmente são batalhadores e profissionais.
Mas uma emissora querer transformar uma luta em um evento quase angelical ?!?
E podem apostar, não demora muito e muita gente vai estar achando que lutas são quase como um divertido programa para o chá das cinco, com senhoras se ajeitando nas poltronas para assistirem aqueles mocinhos fortões dando alguns socos uns nos outros, mas sem violência, só esportivamente.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Cozinhando a Europa


Um pouco de azeite. Cebola. Alho. Pimentas de cheiro.
Do outro lado, cogumelos. Cozinhando. Reduzir.
É a alquimia dos sabores. Água quente. Ao dente.
Agora é balançar as mãos para os aromas se misturarem ao ar.
Misturar a vida. Dar vida aos sabores. Dar vida a vida.
Perfume. Um pouco de magia, alimento da alma.
Não se alimenta o corpo, alimenta-se o espírito.
Há música em misturar os alimentos.
Há arte em misturar os temperos da vida.


Arte, uma porção de arquitetura, uma pitada de música, muita luz e... pessoas, que ali sempre e sempre passarão.
Andar, andar, andar e balançar as mãos para que a alquimia do todo se misturar ao ar.
Os rios, os mares, os amores, a inspiração...
As vezes tão fria que nos proporciona um eterno amanhecer. O amanhecer em todas as horas.
Ah... o perfume, o perfume da vida que vem do simples respirar.
Histórias que estão vivas em todas as esquinas, vivas porque se renovam, incansavelmente contadas e recontadas... escritas e reescritas... vividas todos os dias.
Há música, há arte em se misturar existências.

segunda-feira, 5 de março de 2012

As palavras são mortas.



Escutei de um amigo (Rene Uchôas) a seguinte frase: "As palavras são mortas. A partir da experiência elas se tornam vivas em nossa mente."
É isso!
A literatura se torna viva quando na imaginação a história se mistura com nossa própria vida. Elas saem do livro para se transformarem em aromas, sabores, sentimentos...
Esta frase é muito interessante, este conceito em si, além de tornar-se vivo quando entendido, pode ser extrapolado à todas as coisas da vida.
Tudo é morto até que seja vivenciado por alguém, ou melhor, se torne uma experiência para alguém.
O filósofo Frank Jackson apresenta um argumento que pode ilustrar este assunto, "o mundo de Maria," que é mais ou menos assim: suponha que Maria nasceu e foi criada em um ambiente em preto-e-branco. Suas experiências foram controladas para que nunca experimentasse a cor. Quando adulta, Maria se torna uma grande cientista que descobre tudo o que há para saber sobre o que se passa com o ser humano quando ele tem uma experiência de vermelho, apesar de sua vida em preto-e-branco. Um dos cientistas, de fora da sala, joga um tomate maduro em seu mundo. Ele agora tem uma verdadeira experiência, nunca antes vivenciada com o vermelho. O vermelho se tornou vivo. E ela reaprende tudo sobre o vermelho depois deste fato. É assim.
Quantas vezes vivemos em nosso mundo preto-e-branco. Quantas vezes lemos um texto sem deixar com que as palavras se tornem vivas.
Em inúmeras situações, tudo o que nos cerca na verdade está morto se não houver uma conexão conosco. Importante ressaltar que esta experiência é única. É preciso cada um dar vida à sua vida, e ela só fará sentido se tudo a sua volta fizer sentido para você.
Hora então de colorirmos nossas vidas.
Viver é participar, não apenas coexistir.
Para terminar, acho que uma frase atribuída a Sócrates pode resumir nossa existência nesta vida: "a vida não examinada não merece ser vivida," mas poderia ser assim: a vida não experimentada não merece ser vivida."

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dicas para você não perder a alegria neste carnaval


O carnaval é a hora de jogar tudo para o alto e...
Estamos no país do carnaval. Mulheres de biquinis, mulheres sem biquinis, muito samba, suor e cerveja.
Já diriam alguns famosos foliões: "quem não gosta de samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé".
Seguindo as tradições de só voltar a terra na quarta-feira, renascendo das cinzas, vamos conhecer as principais marchinhas e situações para não perder a alegria desta festa, em sua versão brasileiríssima!



1)    Você pode se vestir de palhaço e procurar um serviço público do tipo SUS, INSS ou qualquer outro serviço de saúde pública, em que você é tratado com absoluto descaso e sentir-se bem, a caráter, sorrir e ainda cantalorar: “mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero sarar...”;

2)    Fazer um cruzeiro na costa da Itália, beber muito e quando sentir a cabeça girar procurar o capitão (que pode não estar mais no navio) e sair cantando: “se a canoa não virar olê, olê, olá, eu chego lá...";

3)    Alugar um apê no centro do rio, se ouvir alguém começar a cantar no prédio: “o balancê, balancê...”, abandone o prédio imediatamente;

4)   Cante: “o seu cabelo não nega afro-descente, porque és afro-descente na cor...” senão você pode ser preso;

5)    Para quem gosta menos do carnaval de rua e prefere montanha fique ligado nesta marchinha: “as águas vão rolar...” não espere o resto da canção, corra o mais rápido que você puder;

6)    Carnaval no Rio. Cidade maravilhosa. Você pode encontrar muitos foliões nas ruas que querem brincar com você. A abordagem deles geralmente é assim: “ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí...”, é melhor dar!

Agora para garantir mesmo só alegria, sem dar nenhuma chance para o aborrecimento; não beba, não transe com desconhecidos (porque no dia seguinte não vai se lembrar mesmo se usou camisinha ou não), não fume, não durma muito tarde, tenha uma alimentação saudável e não utilize nossas rodovias durante este período, porque além de muitas vezes estarem em péssimo estado, tem um grande número de pessoas alcoolizadas que podem causar acidentes.
Enfim, se você fizer tudo isso, é muito provável que esteja morto, então não vai ter nenhum aborrecimento neste carnaval.
Aproveitem as dicas e bom carnaval 2012. Pode ser o último!

domingo, 29 de janeiro de 2012

Ensaio: Pessoas

Uma série de imagens para quem quiser curtir alguns momentos de pessoas em diversos lugares e situações.

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Pessoas, um álbum no Flickr.