quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Chegou o Final do Ano!



Acabou!
Mais um ano se foi... hora de parar de fumar, de emagrecer, de se inscrever na academia (de ginástica, na de letras só convidado) e principalmente de ficar bom...
Todas aquelas “maldades” que pensamos em 2011, aquelas mentirinhas, aqueles desejos... tudo ficará para trás, seremos novas pessoas!
Para uns, um sentimento de virar a mesa! Mudar a vida. Quase um sentimento de ganhar na sena. Sozinho! Acumulada!
Hora de distribuir abraços, presentes, desejar à todos muita paz, alegria, saúde e tudo de bom: para toda a humanidade!
Olha, são tantos votos que a gente começa até a acreditar mesmo.
Este clima dura entre, mais ou menos, 20 de dezembro e 2 de janeiro.
Aí... começa de novo. A primeira fechada do ano no transito... a paz vai embora. Os palavrões entram no lugar de: desejo a você um ano com muita harmonia, entre outras coisas.
Porque isso acontece?
A data sugere um renascimento, tanto pelo lado religioso, o aniversário de Jesus, quanto pelo início de um novo ano (calendário ocidental).
Mas, porque as pessoas não se preocupam em dizer tantas palavras amáveis às outras durante os outros quase 350 dias do ano. As vezes, muito pelo contrário.
Seria interessante se em abril alguém enviasse um email assim: Desejo a você um segundo trimestre cheio de luz, amor e muita, muita, Paz!
Ou então, em agosto: Caro, apesar do mês ser relacionado ao cachorro louco, quero que você realize todos seus desejos e que seja muito feliz. Um feliz segundo semestre para você e todos seus familiares.
Imagina só: Que o menino Jesus te ilumine neste junho. Foi muito bom ter você como amigo, espero que continuemos nossa amizade em julho, agosto e setembro também.
Mas não, só se fala isso em dezembro, como se Jesus só pudesse iluminar alguém no mês de Natal. As palavras Luz, Paz, Perdão, Amor e muitas outras tomam um significado muito maior em dezembro.
Ah... outra importante é: Sucesso!! Muito dinheiro no bolso, saúde para dar e Vender! Não basta o dinheiro no bolso, tem que negociar a saúde que está sobrando. Sucesso!!
A única coisa que permanece durante todo o ano é o amigo invisível, principalmente se você estiver precisando de dinheiro.
As vezes nos esquecemos que a vida não está diretamente ligada as datas, e que as pessoas e seus sentimentos existem todos os dias de nossas vidas.
Seria muito bom se este desejo, quase que irresistível, de amar a todos no final do ano, permanecesse durante todos os dias de nossas vidas.
Enfim, o que eu posso fazer?
Talvez desejar à todos um natal cheio de luz (mesmo que alguém já tenha me lembrado que o aniversário é de Jesus e não de Thomas Edson), paz e um ano novo com muito equilíbrio, amor e saúde. Só para dar.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Comer, rezar e amar.


Comer.
A primeira coisa que vêm a cabeça é mais abaixo do cérebro.
Mas tem a gastronomia. A alquimia dos sabores. Aí se eleva um pouco o pensamento.
Se mantém entre o estômago e o cérebro. Boa coisa. Bons vinhos, a mistura entre temperos, odores, sabores e... "aquilo". Muito bom. Muito ligado ao prazer. O prazer de comer. Combinação de sentidos, mistura de sentimentos, uso dos sentidos... Visão, paladar, tato, olfato... resumindo... prazer.
Rezar.
Bem mais complicado. É bem mais acima do cérebro. A troca: eu faço bem feito, recebo a felicidade. Causa e efeito? Carma? Alquimia do pensamento. A elevação do pensamento é fundamental. Se mantém entre o céu e o cérebro. Boas ações. Mistura de racionalidade e sublimação. A luta entre o conhecimento e a sensibilidade. Luta entre a culpa e a libertação, entre a matéria e o espírito. Matéria, muitas vezes, é igual a dinheiro, consumo, ganância, preconceito, poder, domínio... complicado... Muito do sentido da existência. Uma necessidade de cada um. Talvez a mais importante observação de nossa caminhada.
Amar.
Não sei se estamos prontos para isso. Muito mais que os dois primeiros itens. Está entre o céu e o divino. É bem mais acima de que qualquer sentimento humano. Alquimia da paz, do bem estar e do pensamento também, porque não? Incondicional, fundamental para que ele exista. Não há luta.
Amor é a elevação, felicidade, olhar, sorriso sincero, humildade e principalmente: doação. Doação.
Vivemos entre o comer e o rezar. Na maioria das vezes muito mais perto do comer, de vez em quando pendendo ao rezar. Mas acho que quase sempre um pouco longe do amar.
Então... será que não está na hora de mudarmos um pouco a faixa? Será que não conseguimos virar o disco?
Acho que dá sim. Se não... pelo menos dá para tentar.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

História da Humanidade - Capítulo Final – Além da Vida



Morreu. Pronto acabou! Será?
A humanidade continua se você morrer, claro. Mas e se todos morressem ao mesmo tempo?
O Apocalipse, Nostradamus, os Maias e mais inúmeros povos e profetas já marcaram uma data para o fim da humanidade. A data mais popular do momento é o ano de 2012, profetizada pelo calendário Maia (cultura pré-colombiana estabelecida entre 1.000 a.c. a 250 d.c.).
O que nem todo mundo sabe, é que, se por um acaso o mundo não acabar em 2.012 já tem uma nova data para o fim. E desta vez conta com um nome de peso assinando a profecia. Nada mais nada menos que o físico britânico Isaac Newton. Ele mesmo, o da maçã, sem mordida (não confundir com o Steve, onde a maça já estava mordida e nem com Adão, que mordeu a maçã depois). Newton viveu entre 1.642 e 1.727, estudou profecias apocalípticas escritas na Antigüidade, tentou decifrar o que ele considerava conhecimentos secretos, conhecimentos codificados nas escrituras sagradas.
Entre os manuscritos do cientista, há um no qual ele tenta calcular o fim do mundo segundo o livro do profeta Daniel, no Antigo Testamento, e chega à conclusão de que ele acontecerá no ano 2.060. Sorte que ele afirma não ter 100% de certeza, apesar dos estudos terem a mesma meticulosidade demonstrada em seu trabalho como cientista.
Melhor que os Maias, ainda nos sobra uns 48 anos...
Bom, mas a pergunta ainda continua. E se acabar?
Sem entrar no mérito religioso, onde cada um tem a sua, é interessante citar que existem inúmeras religiões no mundo e pelo menos dois terços da população em mais de 80% dos países do mundo seguem alguma religião (fonte: PubliFolha) e grande parte delas afirmam que o final não está em nosso fim.
Enfim (se é que existe final), poderia ficar horas e horas falando sobre as possibilidades da humanidade após um possível término, mas achei melhor lembrar um conto budista que pode nos ajudar nesta difícil tarefa de falar do além. Ele é mais ou menos assim:

“Um dia, um jovem budista em sua jornada para casa, veio para as margens de um rio largo. Parando irremediavelmente no grande obstáculo a sua frente, ponderou... como atravessar tal barreira?
Estava prestes a desistir de sua jornada quando viu um grande mestre do outro lado do rio. O jovem budista grita para o mestre:
"Oh sábio, você pode me dizer como chegar ao outro lado do rio"?
O mestre pondera por um momento, olha para cima e para baixo e grita de volta:
"Meu filho, você está do outro lado".

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

VIVER COM EQUILÍBRIO!



Em uma conferência numa universidade americana, Brian Dyson, ex-presidente da Coca-Cola, falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida. Disse ele: Imaginem a vida como um jogo, no qual vocês fazem malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito.

O trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas.
Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?

Saiba como na página "Textos de outros autores". Muito bom, não deixe de ler!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Assuma suas culpas para ganhar liberdade e viver melhor


Assumir a culpa é um fator importante para se livrar da angústia das suas escolhas impensadas, seguir adiante e viver melhor.

Confira na página "Vida Simples". Boa leitura!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Uma homenagem a Tom Jobim


Dentro dos meus braços, serão milhões de abraços. Não quero mais esse negócio de você longe de mim. Elizetes e tantas Marias... Não esperávamos que tudo se turvaria. Mesmo assim, ainda se vê da janela um cantinho de céu e o Redentor... sempre de braços abertos.
É... só eu sei... quanto amor eu guardei... Mas o amor sabe um segredo: eu sou mais você e eu.
Podem me pedir e me rogar, podem falar mal que não faz mal, agora, eu vou te contar, fundamental mesmo, é viver um grande amor.
Quem nunca amou não merece ser amado e quem não pedi perdão, não é nunca perdoado.
Se as vezes eu desafino, devo argumentar, os desafinados também tem um coração.
Você esta vendo só como tudo ficou? Não se tem mais tempo para sonhar, onde está a velha chama? Já vou eu de novo como um tolo, colecionar mais um soneto, outro retrato em branco e preto a mau tratar meu coração. 
Mas a vida é fazer uma musica bonita, um verso, alguma coisa que faça alguém feliz.
Enfim... sou apenas um pobre amador, apaixonado, navegando no azul do firmamento, um aprendiz do meu amor, como um brilhante repartindo a luz em sete cores, em sete mil amores, esperando apenas a beleza que não passa sozinha...
É pau, é pedra, as vezes parece ser o fim do caminho... um pouco sozinho, um caco de vidro, mas também é a vida e o sol. Um mistério profundo.
Chega de saudade, a realidade é que os pingos de chuva que ontem caiu ainda estão a brilhar, ainda estão a cantar.
Vamos sair para ver o sol. 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Facebook, a alegria das agências de viagens



Alem da alegria interminável, das frases de amor e solidariedade que brotam todos os dias como flores na primavera, das amizades profundas que se reavivam, dos pensamentos profundos que levantam poetas, filósofos e pensadores de seus túmulos o facebook promove o grande mercado de turismo mundial.
O carro zero, que em tempos anteriores era o grande sonho de consumo e de status, onde várias pessoas economizavam horrores para ter um, foi destruído pelo Face em fração de meses!!
Agora o grande sonho dos plugados as redes sociais, principalmente os “faceanos” é: postar uma foto de uma viagem ao exterior!
Nada mais prazeroso que você estar em um mundo distante, ficar feito um boneco na frente de uma paisagem (tem que ser conhecida) e dar aquele click final... PUBLICAR!
Pronto, sou um cidadão do mundo. Alguns lugares são fundamentais: Paris, Neve (mesmo que seja no sul), ruínas, Europa em Geral e EUA (este é sempre importante).
É mais “cool” se postar alguma frase em outro idioma. Isto te eleva para outro grupo de “faceanos”, o grupo dos que viajam e falam outras línguas.
Não basta ser inteligente, sensível a todas as causas, amigo de todas as pessoas, você tem que viajar. Fotografar. E o mais importante: Publicar! Agora sim, o ciclo está completo.
Para auxiliar a todos que estão com viagem marcada, maquina com a bateria carregada, penteado especial, vai umas dicas de frases para postar:

Aquele que quer ser discreto, mas quer que todos saibam onde ele está;
Foto: Pessoa como boneco na frente e Torre Eiffel atrás;
Frase: Está frio aqui, como está o tempo ai?

Aquele que sabe que o amigo está em dificuldade financeira e quer espezinhar;
Frase: Estou aqui em NY, quando você vem?

Aquele que quer mostrar que viaja sempre (e de quebra quer mostrar que também é “rico”);
Frase: Nossa... viajar 12 horas de avião é muito cansativo, imagina na classe econômica então?

A primeira viajem;
Posta 17 fotos por dia, e escreve tudo que vem a cabeça: aqui é incrível!!! Que lindo!!! Nossa!!! Nossa!! Nossa!!! (foto desfocada que só ela sabe o que fotografou) Olha isso!!! Diversas fotos escuras, sem foco, borradas que ninguém consegue ver nada de baladas, festas, quarto do hotel, ela no banheiro, abraçando estátuas, fazendo caretas para a máquina, enfim...

O casal;
Estavam quase separando, o marido mal fica em casa, os vizinhos andam com algodão no ouvido por causa da gritaria e lá vai:
Foto: abraçadinhos em um parque sorrindo;
Frase: Nova lua de mel.

Para os que estão sem grana vale o aplicativo “check in”, aquele identificador de locais, que mostra você no restaurante, você no teatro, você no barzinho... pena que não dá para postar foto, mas vai um mapinha para ilustrar... fazer o que... 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A cada dia deixamos um pouco de ser animal


Há milênios trava-se uma luta para o domínio da mente. Em diversos momentos um grupo se reúne para decidir quem você é, em que acreditar, o que dizer, o que fazer, a quem adorar e a quem odiar. Isto se faz através de inúmeros mecanismos: religiosos, políticos, filosóficos e culturais. Como sair dessa “cilada” criada por quem tem o domínio sobre a maioria. Domínio este, financeiro ou cultural.
Vivemos um tempo onde ganha espaço o pensamento, isto pode ser bom e ruim, da mesma forma que aprendemos a pensar livre, podemos ser dominados por pensamentos externos, neste caso a informação e seu controle passa a ter um grande peso. Podemos viver um tempo em que a escravidão volta a tona, só que agora com uma nova forma: escravidão mental; onde os principais fatores de controle é o financeiro e o cultural, já citados acima.
No âmbito financeiro, é de forma clara, você depende de dinheiro para a satisfação de suas necessidades contemporâneas, que crescem a cada dia, e devido a isso se submete ao sistema de trabalho excessivo que tira muitas vezes a possibilidade de estruturar pensamentos e se dedicar a práticas mentais saudáveis. O estresse acaba sendo o dono das ações em muitos momentos o que agrava esse circulo vicioso letárgico.
Quanto ao fator cultural, o termo “Soft Power” cunhado por Eric Hobsbawm, nascido no Egito, professor emérito da universidade de Cambridge exemplifica o domínio cultural e ascensão do império americano através do cinema, literatura, moda, estilo de vida e todo seu aparato. Não é pela força física, onde eles mesmos já perderam mais de 4 trilhões de dólares em suas investidas bélicas, o que causa hoje um grande déficit ameaçando seu poderio econômico mundial.
Estamos em outros tempos. Cabe a cada um de nós o entendimento do tempo em que vivemos. O que era normal em outras épocas hoje nos parece absurdo.
Seria ótimo se pudéssemos zerar nossa memória e olharmos este mundo de transição de outra forma. Esquecermos momentaneamente nossas crenças, reanalisá-las. Deixar para traz os preconceitos e poder olhar de cima nossas vidas, como olhamos o andar de formigas em seu eterno vai e vem, em filas, cumprindo seu papel em sua organização.
A luta é dominar a própria mente, o que talvez seja mais difícil que entregá-la aos ventos da contemporaneidade.
Esquecer nossa necessidade de subsistência e acreditar que o mundo começa a melhorar com a melhora de nossa qualidade de pensamento. Sem influências, com análise de tudo e compreensão do que nos é dito. A decisão da libertação é exclusivamente de cada um. Instrumento para isso todos tem, informação também, é preciso um pouco de tranqüilidade para pensar sobre tudo com a mente limpa.
Vivemos hoje ainda com alguns resquícios tribais quanto aos ritos, formas organizacionais entre outras manifestações, mas observando as mudanças no mundo árabe, como um dos exemplos, através das quedas de seus ditadores, podemos ver que a forma humana de se organizar começa a experimentar outros ares.
Temos novos caminhos à trilhar. Com valores fundamentados realmente no bem estar de todos, no desenvolvimento humano em seu sentido mais amplo, na valorização do conjunto e não da individualidade, no respeito aos limites naturais, no entendimento da cultura e da arte como formação humana e não apenas como entretenimento e diversão. Mas cada coisa a sua hora. E estamos nesta hora. De nos libertarmos de um sistema escravagista e controlador para nos tornarmos pessoas mais livres e completas.
Até por uma analogia ao nosso nascer, crescer e morrer na terra, podemos dizer que caminhamos para sermos a cada dia menos animal, menos corpo...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

No fundo, no fundo....



Todo mundo quer ser rico, bonito e cheiroso. Quer ter uma casinha de final de semana em Mônaco, curtir um "friosinho" nos Alpes, repensar a vida Paris, sair um pouco da dieta na Itália e quem sabe espiritualizar-se um pouco ali na Índia. Índia... humm... um "pouquinho" mais para baixo, ali em Bali. É exótico também.
Enfim, todo mundo quer ter sucesso, muito sucesso.
Essa é a grande caminhada para muita gente, mesmo sabendo, lá no fundo, que não vai dar certo.
Mas tem a propaganda, essa propaganda que teima em dizer que você pode, pior ainda, você deve!
E então começa loucura, a tônica é: trabalhe muito, faça umas "trapacinhas" de vez em quando, pequenas trapaças para "chegar lá" pode sim, quase tudo pode né?
E assim anos se passam, tentando, tentando... e olha... alguns realmente consegue atingir esse "paraíso" terrestre. Dinheiro, prazeres e compras, muitas compras. Vamos comprar tudo! Até bonito a gente fica!! Vai uma Ferrari aí?
Essa se torna a meta de muitas pessoas, ter, ter muito, ter muito de tudo!
Essa busca é um espelho, distorcido, mas um espelho do que todo mundo procura na verdade, a felicidade.
Um monte de "gurus" dizem que a felicidade está mais perto que a gente imagina, dentro da gente mesmo. Que piegas isso não? Mas dentro da gente não tem Ferrari!?
Mas pode ter caviar, bons vinhos, trufas, destilados escoceses, espumantes de regiões únicas da terra, mas... estas coisas entram e saem da gente. E de uma forma meio esquisita, meio mal cheirosa. Nossa! Saem iguais as outras coisas menos nobres que entram também.
Espelhos tem a função de refletir, dependendo da posição, refletem outras realidades que a gente não consegue enxergar. Não conseguir enxergar não necessariamente quer dizer que não exista. Então pode ser que exista outra forma de ser feliz? Que não precise de nada disso? Que dá para chegar a tão sonhada felicidade, que tem quase o mesmo significado de Paz, sem precisar comprar nada?!?
Há uma pequena, mas fundamental confusão entre sobreviver (daí a necessidade de comprar, conforto, bem estar físico) e VIVER.
Viver pode ser muito mais que apenas ter e sobreviver. Com pouco ou com muito, não importa, o que importa mesmo é estar bem. Estar em paz. Estar feliz. Em qualquer lugar.
Ah... Isso a propaganda não tem como vender. Na verdade não tem como se comprar! Então, tem que se conquistar, e esta conquista está onde? Aí meu Deus... dentro da gente mesmo. Que chato isso não? Vira, vira, vira e sempre cai na mesma. Parece papo de cirurgião, mas infelizmente a felicidade esta bem ali. No fundo, no fundo... no fundo da sua alma. Bem mais perto que Bali, mas... que Bali é lindo, é lindo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Eternidade e seus quinze minutos de fama.



Todo mundo gostaria de ter seus quinze minutos de fama, ou pelo menos quase todo mundo. Podem ser quinze minutos que se tornarão eterno. E todos almejam a eternidade.
O que é a tão sonhada eternidade?
Eternidade é aquilo que alguém faz, é visto, falado ou escrito pelas pessoas, passado de geração a geração, até se tornar... eterno. A eternidade só existe se alguém registrar o fato. Se uma grande personagem ajuda um pobre coitado e o mundo fica sabendo... esse momento se torna eterno. E podemos creditar grande parte desta responsabilidade pela "eternização" das coisas na conta da deusa Mídia. Uma das maiores deusas da modernidade. Constrói, destrói, inventa comportamento, faz das pessoas medíocres personalidades incríveis. Só perde para o “deus dinheiro”, o maior dos deuses da mitologia contemporânea.
Imagine você, em um determinado momento, faz uma grande ato de amor a natureza, mas ninguém fica sabendo... esse momento só existiu para você, e claro não se tornou eterno para ninguém, talvez somente para você mesmo. Que triste isso não?
Então, os momentos só existem se outras pessoas participam dele? Ou então criamos estes momentos e eles só são realidade para nós. Mesmo que nossos pensamentos muitas vezes nos leve ao solipsismo, acredito “os outros” existem sim.
Talvez aí um dos motivos da importância da religião, no seu sentido verdadeiro de religar, porque nos traz a eternidade através da evolução pessoal, sem ninguém precisar saber disso. Sem depender dos outros para propagar nossos feitos, apenas para nos ajudar a evoluir.
Essa eternidade não passa somente pela imortalidade da alma, mas principalmente pela importância dos momentos solitários, das ações despretensiosas... a eternidade de cada momento vivido.
Eternos são nossos pensamentos, eterna é a nossa experiência, eterna é a construção de nossa história, única, e cá entre nós, não interessa a mais ninguém. Importante mesmo, ela é para nós. Eternidade é parar de querer os famosos "quinze minutos de fama", para conquistar trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta anos de paz. Sentirmos orgulho de nós mesmos, conquistar a fama ao nosso olhar, a paz interior, e por mais solitário que pareça esta conquista ela só acontece se for através da doação aos outros.
Isso é eternizar nossas vivências.
Somos eternos, sem precisar espalhar isso pela voz, pela escrita, pela mídia, porque acontece no silêncio das almas, de geração para geração, apenas através do pensar. 

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Caminhando pela vida



Quando iniciamos uma caminhada não sabemos o seu final. Até gostaríamos de saber, mas pela vontade divina não sabemos. Apenas sabemos que vamos caminhar.
Podemos virar em uma viela ou em uma grande avenida, ir em frente sem esperar chegar a lugar nenhum. Apenas caminhar.
Um dia nos deparamos com uma possibilidade. Para onde ir? Esquerda? Direita? Precisamos escolher, disso não podemos nos furtar.
Precisamos de um mapa ou talvez um guia. Será?
Podemos seguir sozinhos. Talvez seja necessário, mesmo sabendo que mais fácil seria.
Precisamos andar. Um dia após o outro. Andamos. Chegamos. Andamos de novo. Chegamos de novo. Procuramos outro caminho para andar. Chegamos novamente. Que coisa?! Mas é assim.
Um dia, do alto, olhei uma rua. Que linda era ela, mas não segui por esse caminho. Que bonita era a outra, não fui também. E percebi uma coisa. Existiam doze lindas ruas em volta de onde estava. Para qual delas ir? Qualquer uma, o caminho mais bonito sempre está dentro da gente mesmo...
As vezes é preciso parar de caminhar. Apenas observar. Por muitos caminhos facilmente podemos nos perder. Essa é a vida. Esquinas, ruas lindas, ruas feias, avenidas, estradas, caminhos tortuosos, buracos, alamedas... precisamos estar atentos e de novo; escolher. Não tem outro jeito, temos que caminhar... e não há retorno. A volta é simplesmente o início de outra partida.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O exercício da paciência



Por voltas nos deparamos com um sentimento: a raiva. As vezes beiramos até o ódio. Este é o nosso constante dilema, o que fazer com este sentimento. Se guardamos nos enchemos dele, se os soltamos, muito provavelmente ofenderemos alguém ou criaremos uma situação desagradável.
Bom, talvez, possamos conviver com ela, de forma harmoniosa... difícil, mas possível.
“Por um lado, ter um inimigo é muito ruim. Perturba nossa paz mental e destrói algumas de nossas coisas boas. Mas, se vemos de outro ângulo, somente um inimigo nos dá a oportunidade de exercer a paciência. Ninguém mais do que ele nos concede a oportunidade para a tolerância. Já que não conhecemos a maioria dos cinco bilhões de seres humanos nesta terra, a maioria das pessoas também não nos dá oportunidade de mostrar tolerância ou paciência. Somente essas pessoas que nós conhecemos e que nos criam problemas é que realmente nos dão uma boa chance de praticar a tolerância e a paciência.” – Dalai Lama.
Pois é, se não tivermos situações que nos levem a visita dos sentimentos negativos não temos como avaliar nossos sentimentos positivos. Um depende do outro.
Primeiro ponto é admitirmos que somos humanos, com tudo que é inerente a este estado, e mesmo os piores sentimentos, fazem parte de nós. Só este ato já nos ajuda a convivermos melhor com eles. Negá-los é impossível. A convivência com nossas sombras é um treinamento diário. Um verdadeiro exercício.
Se atacamos alguém, independente do motivo, temos que estar ciente que o problema está em nós. Estamos jogando ao outro o nosso descontrole emocional. Não há necessidade de extravasar a raiva em outros e sim entendê-la, controlá-la e dissipá-la. Nós somos como filtros de energia, emitimos as boas, recebemos e dissipamos as ruins. Pode ser que soe meio utópico, mas não, isto se torna possível apenas prestando atenção à estes momentos. Agir no impulso é se distrair. Se estamos atentos, identificamos este momento e pronto, já estamos no caminho de dissipá-lo.
Prática da Recordação, desligar o robô que existe em nós e nos tornarmos seres pensantes. O que nos dá raiva é que por inúmeras vezes somos seres instintivos, mais próximo ao animal que ao humano. Parece difícil, mas é apenas disciplina.
Como Dalai Lama foi citado no início do texto, vamos terminar com um pequeno conto Budista para ilustrar este tema:

Um Samurai grande e forte, de índole violenta, foi procurar um pequenino monge.

- Monge – disse, numa voz acostumada à obediência imediata. – Ensina-me sobre o céu e o inferno!

O monge miudinho olhou para o terrível guerreiro e respondeu com o mais absoluto desprezo:

- Ensinar a você sobre o céu e o inferno? Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma. Você está imundo. Seu fedor é insuportável. A lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha, uma humilhação para a classe dos samurais. Suma da minha vista! Não consigo suportar sua presença execrável.

O samurai enfureceu-se. Estremecendo de ódio, o sangue subiu-lhe ao rosto e ele mal conseguiu balbuciar palavra alguma de tanta raiva. Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.

- Isto é o inferno – disse o monge mansamente.

O samurai ficou pasmo. A compaixão e absoluta dedicação daquele pequeno homem, oferecendo a própria vida para ensinar-lhe sobre o inferno! O guerreiro foi lentamente abaixando a espada, cheio de gratidão, subitamente pacificado.

- Isso é o céu – completou o monge, com serenidade.

O pacto com a felicidade

Temos duas escolhas que podemos fazer: a busca da felicidade ou a prisão em nosso egoísmo.
Vale a pena ler um pensamento de Chico Xavier, na página "Textos de outros autores", que expressa bem uma forma de ver a vida com mais consciência. Boa leitura!

Podemos viver todos os dias somente hoje!



Acho que quase todos nós já tivemos algum sonho o qual se realizou no futuro. Os “sonhos premonitórios”, como é chamado e estudado em diversas épocas e maneiras nos leva a uma dimensão atemporal. Somente estes fatos já nos levaria a repensar a lógica do tempo como é vivida em nossa realidade. Mas há outros momentos que também nos leva a repensar esse tema.
Se fecharmos os olhos em um ambiente escuro, ao fundo possibilitarmos escutar a voz de um ente que já morreu, a fragrância de seu cheiro poder ser suavemente sentida, assim como aquela música que ela muito gostava estar entre os sons que o silêncio nos traz, podemos ter de volta o sentimento exato daquela situação vivida. Como se aquele momento se perpetuasse em nossa memória, à desprezo dos relógios insistisse em estar presente, mesmo sendo um evento passado.
A fotografia tem esse poder. Congelar momentos. Exatamente como aconteceu, imortalizando cenas, pessoas, sentimentos, cheiros, luzes...
O simples ato de pensar nos leva a lugares, vivências que ultrapassam nossa percepção do ontem, hoje ou amanhã.
A realidade criada pelo envelhecimento nos dá uma falsa noção de começo e fim, até porque recomeçamos todos os dias nossas vidas. São ciclos, intermináveis ciclos, sem começo e nem fim. Hora vivemos o ontem, muitas vezes vivemos o amanhã, o presente não passa de uma fração. Imperceptível.
Nós somos um amontoados de lembranças? Não, somos experiências, vezes vividas por nós, vezes observadas, e estas experiências estão conosco em todos nossos momentos, inclusive as expectativas do futuro. Esta perspectiva pode nos levar a não ter preocupação pelo futuro, já que ele não existe, ele é o agora, a soma de todas nossas experiências? Ao contrario, ela nos proporciona a possibilidade de vivermos muito mais intensamente, já que estamos vivendo todos os momentos em um só.
“Uma árvore em flor fica despida no outono. A beleza transforma-se em feiúra, a juventude em velhice e o erro em virtude. Nada fica sempre igual e nada existe realmente. Portanto, as aparências e o vazio existem simultaneamente.” - Dalai Lama.
Mas fatalmente nos deparamos com o conceito da morte. E então, seria este o limite de nossas experiências? A famosa Morte, tema tão temido por muita gente. Como estamos falando da não existência de tempo, podemos admitir a não existência de início nem de fim, a não existência da morte, sendo ela talvez a impossibilidade de não podermos imaginar o mundo sob as diversas faces que ele nos oferece.
“Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.” - Wlliam Shakespeare.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Qual a sua galinha dos ovos de ouro?

Não é certo que todo mundo vai chegar lá, mas só dá para saber tentando. Pare de usar a desculpa de que não nasceu mesmo para aquilo que você quer tanto fazer
texto Mariana Delfi ni
Na página "Revista Vida Simples".

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A História da Humanidade - Parte 0


Gênesis Revisitado - A Origem da Vida

Em nossa saga “A História da Humanidade – Partes I, II e III”, faltou o início da vida, o que pode nos trazer um errado entendimento de toda evolução humana. Por isso, este texto nos traz à luz, os elementos que nos formaram e a real importância de cada um deles na constituição de nosso seres.
“O primeiro requisito fundamental refere-se à disponibilidade dos elementos químicos essenciais à vida. De fato, o carbono, o hidrogênio, o oxigênio, o nitrogênio, o fósforo e o enxofre, denominados coletivamente "elementos biogênicos" (geradores de vida), estão entre os mais abundantes do universo. Estão, por isso, sempre presentes em grande quantidade em planetas ou satélites grandes e frios o suficiente para possuírem atmosferas, e tendem a se acumularem em suas camadas superficiais. Por outro lado, a natureza das reações bioquímicas conhecidas exige que as temperaturas reinantes permitam a existência de água em estado líquido. Estes limites são fundamentais aos conceitos de habitabilidade (como diria Tite, atual técnico do Corinthians) planetária e de zona habitável.” Esta introdução foi extraída do site Wikipédia para que tenhamos um entendimento perfeito dos elementos, decifrando assim as funções de cada um deles para nos conhecermos como criaturas e nos tornarmos seres humanos melhores.
Bom, então vamos lá...
O carbono tem a função básica da reprodução. Este elemento nos trouxe os órgãos genitais e a libido para que pudéssemos nos aproximar e introduzir em outros seres o conceito da reprodução em série. Com o advento da tecnologia este elemento se tornou obsoleto, mas de fundamental importância nos primórdios da vida. A vida humana, de acordo com pesquisas arqueológicas, surgiu na África e os seres eram negros justamente pela reprodução através do elemento “carbono”. As cópias dos seres foram evoluindo de acordo com novas mutações genéticas e descobertas científicas como: Mimiógrafo, Xerox, Impressões a laser etc. Gutemberg foi um importante observador destes processos antes de criar a imprensa.
O hidrogênio, oxigênio e nitrogênio formam um grupo, que, como o próprio nome diz, dá ao ser humano a “genialidade”. De acordo com suas combinações formam os seres mais ou menos capazes nas diversas áreas. A inicial “hidro”, do elemento hidrogênio, nos traz a sede e conseqüentemente a formação e dependência da água. As iniciais “Oxi e Nitro” como prefixo de gênio significam respectivamente: o ar, fundamental para fazermos exercícios aeróbicos e o “Nitro” que em grande quantidade as vezes tornam as pessoas mais explosivas.
Como exemplo destas combinações perfeitas podemos citar Pelé, gênio do futebol, que possui muito dos três elementos.
O fósforo nos traz a religiosidade, a luz. A eterna busca pela iluminação. Acende em nós a chama do amor, o fogo da paixão. A centelha divina em cada um de nós. Podemos nos queimar as vezes, mas faz parte do aprendizado da vida.
Por último o enxofre, atribuído aos infernos. Significa o lado escuro de nossa existência. Quando percebemos que algo não cheira bem, é a memória atávica deste elemento que formou você também. Até hoje, em algumas ocasiões, pessoas liberam odores desagradáveis por orifícios corporais que comprovam a existência deste elemento em nossa constituição. Importante lembrar que somos formado de luz e sombra (fósforo e enxofre, nos primórdios).
Conhecendo agora os elementos e suas importantes contribuições em nossa formação, não só orgânica como espiritual, podemos seguir nossos caminhos com mais segurança. E estes conhecimentos nos traz uma importante base para o entendimento dos textos: A História da Humanidade – partes 1, 2 e 3 publicada neste blog.
Boa caminhada à todos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Uma janela para um mundo encantado


Visitar um novo lugar é como ver o mundo através da janela. Um olhar passivo, como se todas as belezas desfilassem, ordenadas ou desordenadas, exuberando suas qualidades. É observar. Aprender? As vezes. Repousar os cotovelos e deixar o "novo" entrar em nossas vidas. Ver pessoas, monumentos... Ver. A vontade de estar em casa por vezes se torna inevitável, porque no seu lugar você não está mais na janela, mas escrevendo a história. A sua história. Participa, interage, se sente mais vivo talvez.
Que bom também é ser apenas observador. Não participou de nada, mas estar ali de certa forma é fazer parte. Interessante observar é que a história foi e está sempre sendo escrita, vivida. Vivemos disso. Histórias. Antigos prédios, ruas, casas, palácios, não tem em seu encanto arquitetônico a verdadeira beleza, mas em sua história, ali, viva através das marcas do tempo, em todos seus detalhes. São as rugas em nossos rostos. As marcas, lindas marcas do tempo, revelando todas as alegrias e tristezas, sem a possibilidade de ocultá-las.
Observando e vivendo. O simples ato de olhar, quanta ação isso pode resultar. Os incríveis mistérios da dualidade.
A janela sempre nos passa a passividade, o momento de parar e apenas deixar com que o mundo aconteça. Mesmo que olhada pelo lado de fora. Se abrem e fecham, como o piscar dos olhos, deixando a luz entrar ou mesmo se fechando para a penumbra do repouso. Quantas janelas neste momento estão se abrindo, quantas se fechando, é o curso do rio da vida que vai sempre seguir. Nunca o mesmo.
É isso. A beleza da vida. Ver a vida, ver que mãos humanas constroem. Constroem belezas, mesmo que em cima de historias tristes. Cenários para tornar a jornada com mais glamour, mais imponência. Talvez isso dê mais importância a atividade humana.
Mas não cabe da janela julgar, só admirar.

Uma Janela para o Velho Mundo

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