segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nossa, tem dia que é f...

O que fazer num dia que podia ter pulado. Tédio!! Nessas horas parece que não tem o que fazer... passar um email? Dar uma twitada... essa é de matar! Pensar em Deus... não... Ele deve ter mais o que fazer. Olhar para dentro, tipo Yoga. Não dá, hoje não tem nada dentro. Passear com o filho no shopping. Essa pode melhorar. Se não tiver filho, tentar fazer um. Opa!! Essa é boa! Não vai rolar... Pensar em uma coisa bem braba para ver que o dia não foi tão ruim assim, como: cair a obturação do dente do lado que você mais mastiga e você ainda não jantou!! Não, essa é demais. Pensar que você está assim porque a grande maioria das pessoas que você conhece é medíocre, e você não é igual a elas... nossa, que medíocre isso! Calma, eu tô tentando...
Assistir TV. Aiii, tá passando programa eleitoral... Debate esportivo... Um filme chato no meio... A vida selvagem (ahhh não, vida animal essa hora não!)... Programa de culinária... não vai rolar também. Um bom livro. Em dia de tédio? Melhor não. Escutar música. Boa. Colocar no aleatório para ver o que vem...

“ Não vou viver, como alguém que só espera um novo amor. Há outras coisas no caminho a onde eu vou... As vezes ando só trocando passos com a solidão, momentos que são meus e que não abro mão...
Já sei olhar o rio por onde a vida passa, sem me precipitar e nem perder a hora. Escuto no silêncio que há em mim e basta. Outro tempo começou prá mim agora...
Vou deixar a rua me levar, ver a cidade se acender. A lua vai banhar esse lugar e eu vou lembrar você...
É! Mas tenho ainda muita coisa pra arrumar. Promessas que me fiz e que ainda não cumpri. Palavras me aguardam o tempo exato prá falar. Coisas minhas, talvez você nem queira ouvir...”
“Prá rua me levar” de Ana Carolina.

É... esse lance de música é f...

Obs.: Se quiser, pode ouvir também “baba baby” interpretada pela Maria Gadú, você vai ver que tem coisas muito ruins que podem até ficar boas... aproveita e escuta o resto do CD que é muito legal...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A vida é um jogo de futebol


Precisamos competir uns com os outros e há um tempo para isso. É necessário estarmos unidos a um time, uma tribo, uma corporação... Todo time tem um craque, que quase sempre tenta ser imitado.
É necessário seguir um técnico, um líder.
Todos corremos, todos os dias por um gol. Um gol apenas. Pode ser um grande emprego, a sena ou um grande negócio. Eles existem: os gols! Então porque não ser eu o artilheiro?!
O imponderável está sempre presente, tudo pode acontecer. O futebol é dos únicos esportes que permitem a uma equipe inferior sair vencedora.
E tem o juiz! Pessoa que tem o poder de julgar, decidir e principalmente errar. Sim, o juiz. Erro as vezes casual, as vezes proposital, mas que influencia diretamente o seu percurso.
Tem também os dirigentes, melhor não comentar.
E agora, os principais ingredientes finais: a paixão, a torcida e a esperança.
Ah... a esperança, essa faz milagres.
E por tudo isso, ganhamos dinheiro.
O futebol é formado por uma matriz, uma matriz que forma grande parte da vida das pessoas deste mundo. Por isso é tão querido. Ultrapassa fronteiras, religiões, raças, sexo, enfim, quase tudo, e, as vezes, é até fanaticamente seguido. Isso pela identidade que existe entre ele e nossa matriz de vida.
Nós vivemos dentro de matrizes. Preste a atenção como médico tem cara de medico, músico tem cara de músico, político cara de político, bandido de bandido, gari de gari e assim vai. Assumimos uma matriz e vamos nos moldando à ela. Quase sem perceber escolhemos uma matriz para viver e vamos com o tempo adquirindo todas as suas simbologias, comportamentos e acabamos vivendo dentro dela, com o custo da própria vida. Se outro escolhe outra matriz muito diferente da sua; aí vem o preconceito. De novo ele. Ele sempre aparece!
De vez em quando percebemos que está tudo errado, então assumimos outra matriz. Mudamos nossos hábitos, modo de vestir, modo de falar, tribo, e como um passe de mágica, estamos diferentes. Diferentes? De quê mesmo?
E assim caminhamos analisando... pensando... mas no fim estamos dentro de uma matriz. Que coisa não? Acho que um exercício interessante para nossas vidas seria desconstruirmos as matrizes em que vivemos. Como seria o mundo? Seriamos nós mesmos. Que medo!!! Ou será que seríamos felizes?

Vem aí o verão. Não se preocupe.

Gente, tem um texto do Cassio Brandão na página de texto. Muito legal, não deixem de ler.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O Mundo Ideal

Como seria o mundo ideal?
Sem governantes, sem leis, sem regras, sem imposição. Anarquia? Não. Consciência e liberdade.
Porque somos governados por pessoas, hábitos, moda e costumes? Talvez por sempre pautarmos nossa vida na zona de conforto, “...vida de gado, povo marcado, povo feliz...” como já disse Zé Ramalho, nosso Bob Dylan. É possível trocarmos nossa condição de formigas (abelhas seriam um pouco melhores) por uma condição de seres pensantes. A famosa corda entre o Animal e o Super-Homem – uma corda sobre o abismo (Nietzsche). Pode ser que esta possibilidade fique apenas no campo dos sonhos, das idéias. Neste ponto podemos emendar com Platão definindo a idéia como: perfeita, eterna, imutável e mais real que os particulares que as partilham. Mas, se temos a capacidade de concebermos as idéias, porque não de executá-las, assim como nós a imaginamos? Porque estamos de forma atávica ligados ao medo. “Estamos presos em uma caverna seduzidos por uma ilusão, confundindo sombras com realidades, mas quase sempre sem saber que estamos sendo enganados” (de novo Platão).
Não conseguimos enxergar a verdadeira imagem da vida porque estamos voltados à sombras delas. Voltar-nos ao nosso mundo interior nos leva, quase via de regra, a acessarmos o mundo verdadeiro, sem a interferência dos muros erguidos pela cobrança da unificação das atitudes e do preconceito. Que bobagem esta sociedade. Criando barreiras e medos, vivendo uma ansiedade de sabermos que somos melhores do que nos apresentamos.
O mundo ideal é livre e só há liberdade se existir o amor. Não é possível um mundo melhor sem que necessariamente estas duas expressões ou sentimentos caminhem absolutamente juntos. Com o amor não há o medo. Então seremos livres de nós mesmos e poderemos acender as luzes da vida. Entenderemos as sombras, parte de nosso ser, e, finalmente enxergaremos a beleza do “mundo real” com suas várias nuances. Poderemos então, pelo menos aproximar, as idéias de nossas vidas cotidianas.
Em resumo, pode-se dizer que com três atitudes conseguiremos o mundo ideal: a idéia, a liberdade e fundamentalmente o amor, sendo este talvez, a semente, o início e o fim de todo nosso processo evolutivo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Nosso Lar

Li uma crítica ao filme “Nosso Lar”, tanto no que se refere ao orçamento do filme de R$ 20 milhões (segundo o Blog do Mauricio Stycer, o crítico em questão) quanto ao conteúdo e a produção. Gostaria de pegar o gancho de meu último texto sobre as fábulas. Mesmo que tudo o que foi mostrado no filme, fique no campo ficcional, mesmo que acreditemos que toda a história é uma criação de Chico Xavier e não uma psicografia, temos que admitir a beleza da mensagem e a viajem no mundo da imaginação humana a procura de uma melhor forma de convivência. Fico muito triste ao ver uma crítica tão maldosa, deixando nas entrelinhas que o investimento no filme foi mal utilizado, reduzindo o texto a uma “verborragia”, como se o crítico estivesse acima de todos e fosse o detentor do conhecimento. Sem me prender a maldade do critico, o qual não vale a pena gastar meu tempo, o filme é um dos raros momentos de reflexão sobre nossa existência, do ponto de vista espírita. Não sou espírita e nem é a intenção defender nenhuma religião, mas sim a livre expressão, o respeito a todas as filosofias e o incentivo a divulgação delas. Devemos sempre estar prontos a receber e procurar entender o vários pontos de vistas, que tenho certeza de só agregar à nossa caminhada.  Acredito que devemos dar espaço as nossas “fábulas ou verdades” de nosso imaginário e abrir nossas mentes as diversas possibilidades de nossa existência. Dar fim de vez ao preconceito (por sinal a qualquer tipo dele) aos assuntos do qual não conseguimos explicar com a dita racionalidade e lógica.
Então, deixem os preconceitos em casa, e assistam este filme que nos faz sair da loucura do dia a dia e refletir um pouco sobre a vida, independente de nossas crenças. Vale a pena!

Embu das Artes

Como está no folheto deles: "uma das maiores manifestações artísticas e culturais do Brasil". É verdade, vale a pena conferir. Vai umas imagens de lá.